Max B.O.
Transitando
livremente entre os territórios do rap (por decisão própria)
e do repente nordestino (tradição recebida no sangue), a figura
do carismático Max B.O. já tem uns bons capítulos de
sua lenda pessoal ecoando pelas ruas. Parte disso inicia-se em um festival
estudantil da canção, onde desenvolveu sua primeira musica
(o primeiro rap deste festival) dando o titulo a sua classe.
E graças as faixas solo e outras gravadas com seu extinto grupo,
a Academia Brasileira de Rimas. Multifacetado, já entrou em estúdio
ao lado de gente como Trio Mocotó, Funk Como Le Gusta, Black Alien
& Speed, Inumanos, Instituto, Mamelo Sound System, S.P. Funk, Thaíde
& Dj Hum entre outros, além de apresentações memoráveis
de suas habilidades nos mais variados palcos do país com nomes tão
diversos como Nação Zumbi, RZO, O Rappa, Dj Patife, Otto e
nomes internacionais como Afrika Bambaataa, Zion I e De La Soul.
Apesar de tudo isso, o principal talento desse versátil M.C. é
a improvisação, conhecida no mundo do rap como freestyle,
habilidade exercida com perfeição por Max B.O., o que lhe
garantiu o titulo de melhor MC no desafio de rimas Rio - São Paulo,
realizado em agosto de 2004 no Sesc Pompéia. É ele o Mestre
de Cerimônia que tem conduzido as multidões em diversos seguimentos
de festivais. Prova disso, são trabalhos como:
Dulôco
99 (o maior festival de hip hop de SP), Eco System 1.0 ( além do
show, intervenções com djs de Drum n´Bass), Coca-Cola
VibeZone ( desevolvendo rimas sob a batida do Partido Alto) e mais recentemente
o Skol Hip Hop Manifesta (Florianópolis). Ele prova seu dom pra qualquer
incrédulo ao fazer rimas com o número do R.G. de membros da
audiência e ainda informar a hora certa via verso, chamando pra si
a responsa de show man da nova geração da música brasileira.
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