DJ PG Os ritmos que um DJ de hip hop mistura na sua receita de discotecagem costumam fazer a diferença. É aqui que entra a maestria do DJ PG: acid jazz, funk, soul e bossa nova são pincelados no seu groove, com faixas garimpadas com extremo bom gosto. No seu repertório, aparecem nomes de respeito, como Jay D, Jurassic 5, Madlib, Hierogliphics, Mos Def e People Under the Stairs. Paulistano do Brooklin, PG – o Pequeno Grande Homem do Hip Hop Brasileiro – tinha apenas 12 anos e o mesmo rosto de garoto que tem ainda hoje quando começou a fuçar nos discos de MPB do pai, daí a descobrir vinis de hip hop, importados e nacionais, foi um pulo. O lado underground do estilo apareceu para PG no clube Oitava DP. E o talento de reger a pista de dança não pôde mais ficar escondido. Mood, Piranha, D-Edge, Liquid Lounge, Saga, Tango-Tango, Hole, Lucky, Orbit e Macao foram algumas das importantes casas noturnas paulistanas que se renderam à sua discotecagem. Já o resto do Brasil confere seu trabalho em turnês que faz esporadicamente com os grupos 16 Beats e Cleverson (ex-Camorra) e com o projeto SCAPE, do MC Zulu e do DJ Yellow P. E PG também se dedica à vanguarda, promovendo mudanças na cara do hip hop. Com o grupo Elo da Corrente, faz um som que assume uma linguagem urbana e atualizada, no lugar do tradicional discurso político e de protesto do estilo. Já com o projeto Entre um Silêncio e Outro, que divide com dois MCs, PG leva para o palco a tecnologia dos MPC (Midi Production Center) 2000 e 3000. Mas o hip hop não é só música, e sim um movimento social. Engajado e preocupado com o desenvolvimento do movimento, integrou o evento Red Bull Hip Hop Rua e o projeto social S.I.C. no Jardim São Luiz. Em 2003,
PG viu seu trabalho ser reconhecido pela cena hip hop ao ser convidado
para integrar o conceituado projeto Chocolate e a crew da Chocolate
Music, formada por nomes de peso do cenário nacional: Zé
Gonzales, Primo, King, Nuts e Pedrinho Dubstrong.
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