Zé Gonzales

Zé Gonzales foi DJ do grupo Planet Hemp por seis anos. Mas há três optou pela carreira solo de DJ e produtor e escolheu os Estados Unidos para morar e aprimorar sua carreira. Em Los Angeles, trabalha com o produtor Mario Caldatto, do grupo Beastie Boys, e é DJ residente de diversos clubes importantes. A começar pelo StarShoes, ponto de encontro de celebridades de Hollywood, passando por RootDown, FireCracker, TempleBar, Future Primitive e Milk. Além disso, Zegon – nome pelo qual é conhecido fora do Brasil – produz trilhas para desfiles das Fashion Weeks de Nova York e Los Angeles.

Quando toca para a pista de dança, Zé Gonzáles procura, e consegue, sensibilizar a todos. Para isso, toca um hip hop que vai do pop de qualidade ao som alternativo, com músicas inusitadas. Seu set, performático, é composto de mixagens rápidas e elaboradas e técnicas de scratch, tendo um resultado imprevisível e surpreendente.

O talento de Zé Gonzáles já é reconhecido tanto pelo respeito que tem do público quanto pela crítica. Em 2001, foi eleito o Melhor DJ de Black Music no prêmio Melhores da Noite Ilustrada (Folha de S.Paulo). Já em 2002, a crítica o escolheu como o Produtor do Ano no importante prêmio Hutus.

É engraçado pensar que o hip hop chegou à vida de Zegon por acidente, literalmente. Skatista nos anos 80, durante um campeonato o DJ sofreu um acidente que o tirou das pistas de competição. Mas não do ambiente que tanto gostava. Muito interessado em música, o hip hop que embalava o mundo do skate já estava em sua veia. E, depois que skate foi posto de lado, ganhou papel principal.

A partir daí, a manobra radical de Zé Gonzáles passou a ser scratch e pilotar pick-ups pelo circuito underground foi uma conseqüência. E como o destino sabe o que faz, em suas andanças Zé conheceu um outro skatista, chamado Marcelo, com que trocava muitas idéias sobre as novidades da música que tinham em comum. Marcelo virou Marcelo D2, que não esqueceu dos dons do amigo criou a banda Planet Hemp.

A parceria rendeu muitos frutos. Foram seis anos, três discos, composições de respeito – como “Queimando Tudo” -, longas turnês pelo Brasil e fora dele. O sucesso possibilitou ainda que Zé Gonzáles viesse a trabalhar com outros grandes nomes da música brasileira, como o Sepultura, Gilberto Gil, O Rappa, Nação Zumbi, Cidade Negra e Raimundos.

Depois de deixar o Planet Hemp, Zegon começou a dar gás em sua carreira solo de Dj e produtor. Assum, produziu muitos colegas de peso do rap, como os gigantes Racionais MCs, Sabotage, MV Bill, Xis, 509-E, SNJ e Nega Gizza.

Como DJ, já se apresentou nas festas mais expressivas de São Paulo e dividiu o palco com grandes nomes, como Cut Chemist (Jurassic 5), Beat Junkies e Mad Lib. No final de 2002 tocou em um evento do início do reconhecido projeto Chocolate. Naquele mesmo ano, deu workshops sobre produção musical e técnicas de scratch para os alunos da edição paulistana da Red Bull Music Academy, uma espécie de “faculdade” de DJs que recebeu estudantes de mais de 20 países.

Fora do Brasil, Zé Gonzáles fez em agosto de 2003 uma turnê pelo Japão, pela gravadora StonesThrow, ao lado dos top DJs J-Rocc (Beat Junkies) e Egon. Apresentando-se em seguida para 15.000 pessoas no Festival Audiotistic, que recebeu nada mais nada menos que Outkast, o lendário DJ O-Berto, Nas e Black Alicious.

Em outubro de 2003, teve seu primeiro álbum de batidas e instrumentais lançado pela gravadora Extensive Research. Ainda naquele ano, produziu para os discos do rapper Shabazz the Disciple, da dupa FatLip e Ter, além de ter produzido para o comercial da Converse, em cima de letra de Mos Def.

WebSite
http://www.djzegon.com/

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